A história de Roma Antiga é fascinante em função da cultura desenvolvida e dos avanços conseguidos por esta civilização. De uma pequena cidade, tornou-se um dos maiores impérios da antiguidade. Segundo a mitologia romana, os gémeos Rómulo e Remo foram atirados ao rio Tibre, na Itália. Resgatados por uma loba, que os amamentou, foram criados posteriormente por um casal de pastores. Em adultos, voltaram à cidade natal de Alba Longa e ganham terras para fundar uma nova cidade que seria Roma. De acordo com os historiadores, a fundação de Roma resulta da mistura de três povos que foram habitar a região da Península Itálica: gregos, etruscos e italiotas. Após dominar toda a península itálica, os romanos partiram para as conquistas de outros territórios. Com um exército bem preparado e muitos recursos, venceram os cartagineses). Esta vitória foi muito importante, pois garantiu a supremacia romana no Mar Mediterrâneo. Os romanos passaram a chamar o Mediterrâneo de Mare Nostrum. Após dominar Cartago, Roma ampliou suas conquistas, dominando a Grécia, o Egito, a Macedónia, a Gália, a Germânia, a Trácia, a Síria e a Palestina. Com as conquistas, a vida e a estrutura de Roma passaram por significativas mudanças. O império romano passou a ser muito mais comercial do que agrário. Povos conquistados foram escravizados ou passaram a pagar impostos para o império. As províncias (regiões controladas por Roma) renderam grandes recursos para Roma. A capital do Império Romano enriqueceu e a vida dos romanos mudou.

Imperador Júlio César

Este território começou obviamente na Roma, e foi-se expandindo até ocupar grande parte da Europa, tendo território ao longo do mar mediterrâneo, podendo assim, controlar as rotas de comercialização feitas por aí. Esta expansão imensa, acabou por acabar com o império romano, já que este não conseguia controlar todo o seu extenso território.

A verde, vê-se o território ocupado pelo império romano, assim como as rotas feitas para Roma. A civilização Romana (antiga), ao evoluir, foi adquirindo costumes e conhecimentos dos povos das terras que conquistavam.

Construção bélica:

O Império Romano, foi adquirindo conhecimentos de outros povos. Além disto, não foram grandes descobridores nem inventores. Na península itálica, a época mais famosa pela sua intelectualidade e a época renascentista, com mentes brilhantes como a de Leonardo da Vinci. No entanto, um invento começado na Grécia Antiga, e desenvolvida no Império Romano, foi a catapulta. Este invento, pode ser percebido com o estudo do movimento, conservação da energia e forças; uma pequena área da Física.

As catapultas podem ser classificadas de acordo com o conceito físico usado para guardar e liberar a energia requerida para arremessar. Funcionam armazenando tensão nas cordas retorcidas ou em um pedaço de madeira curvado (da mesma forma que um arco e flecha, mas em escala muito maior). Após o lançamento, o objecto lançado (normalmente pedras) comporta-se como um projéctil, num lançamento obliquo. Uma parte do nosso projecto final, será a construção de uma catapulta funcional, tendo em conta os conceitos físicos aplicados.

Uma das características que conseguiu manter o Império Romano unido durante tantos séculos foi a uniformização do modo de vida. Esta uniformização reflecte-se por exemplo no língua, o latim, mas também nas artes, nomeadamente na arquitectura, pintura e escultura. E todas estas características ainda são evidentes em Portugal.

Mosaico:

Os mosaicos são uma subdivisão da pintura pois não passam de pinturas feitas com pequenas pedras coloridas em vez de serem pigmentos de tinta. Existem inúmeras aplicações desta técnica em Portugal nomeadamente na Vila de Milreu, no Algarve.

Arquitectura:

À semelhança do que acontecia no resto do império, também no território que hoje corresponde a Portugal, a arquitectura era pragmática e utilitária. Destacam-se obras como aquedutos, anfiteatros, basílicas e templos.

Escultura:

A escultura romana é variada. Os capiteis decorados no cimo das colunas dos templos encontram-se na maior parte das construções em Portugal. No entanto, ao longo do tempo, os capitéis foram sendo criados com cada vez menos detalhe e cada vez mais simples.